Piscicultura e sustentabilidade

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Piscicultura é a arte de criar e multiplicar peixes.

Não faz muito tempo que o mundo despertou para a importância dessa atividade, muito embora ela seja praticada há muito tempo: há registros de que os chineses já praticavam a piscicultura há vários séculos antes de nossa era e que os egípcios criavam a tilápia-do-nilo há 4000 anos.

De todos os animais que o homem já criou, quer para subsistência, quer para a produção em escala industrial, o peixe se destaca por ser um animal que proporciona as melhores produtividades e transforma, a baixo custo, alimentos de pouco valor nutritivo em proteína animal de alta qualidade.

De acordo com a FAO (Food and Agricultural Organization), órgão das Nações Unidas que estuda os problemas de alimentação no mundo, cultivando-se somente um hectare com peixes é possível produzir mais do que com qualquer outro animal.

Os mamíferos, de acordo com a FAO, dependem de aspectos do ar para sua respiração e manutenção da temperatura corporal. Já o peixe flutua e regula sua temperatura interna com muito mais facilidade, já que a densidade do seu corpo é praticamente igual à da água.

Assim, os peixes acabam gastando pouca energia para a flutuação, locomoção e manutenção de sua temperatura e excreção, o que lhes garante maior conversão da energia contida nos alimentos que consome em carne.

Os peixes, dessa forma, atingem uma produtividade inigualável. Por isso, a piscicultura vem assumindo importância cada vez maior no cenário de abastecimento alimentar mundial.

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